Meu pós doutorado na Columbia University tem sido extremamente produtivo. E para contar tudo o que aprendi começo hoje uma série de artigos falando sobre Inteligência Artificial. Não é um assunto novo. A primeira vez que alguém falou nisto foi em 1956, numa conferência em Dartmouth (EUA), que reuniu duas dezenas de cientistas liderados por John MacCarthy e Marvin Minsky. Durante o encontro, discutiram como criar uma nova área de pesquisa e MacCarthy achou que este nome ia ajudá-los a conseguir dinheiro... Vale lembrar que os primeiros computadores, com válvulas eletrônicas tinham acabado de surgir.
Nos trinta anos seguintes, até a década de 90 a área progrediu lentamente, com mais promessas que resultados. Pessoalmente, trabalho com isto deste a década de 90, quando fiz um doutorado na França e minha tese foi o desenvolvimento de um Sistema de Apoio a Decisão dos controladores aéreos do Aeroporto de Orly, usando ferramentas de IA e linguagens como PROLOG e LISP.
Dos anos 90 até 2010 a IA viveu um período de inverno, sem dinheiro e sem nenhum resultado significativo.
O inverno acabou nos anos 2010, quando uma determinada abordagem de reconhecimento de padrões, chamada de aprendizagem profunda (“deep learning”) começou a ter resultados práticos…
Mas isto é assunto para o nosso segundo artigo...
Até lá!
PS: Você deve estar se perguntando por quê o título de IA Degenerativa. Fique ligado nesta séria de artigos e você entenderá o motivo. ;-)
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