quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Empreendedores e inovadores, correi! Está acabando o prazo para participar do Prêmio PROTESTE inovação
Alguma ideia para economizar energia e água na sua casa e na dos seus vizinhos? Você pode ganhar uma ajuda para fazer sua ideia se tornar realidade. A PROTESTE, uma organização de defesa do consumidor, em parceria com o Crie, lançou o prêmio PROTESTE inovação. Clique aqui ou na figura abaixo para saber os detalhes e se inscrever. Ainda dá tempo!
O prazo limite é o dia 31 de outubro!
Na crise, CRIE!
"Jesus diria: perdoai-os
senhor, eles não sabem o que fazem. No Brasil a situação é outra. Perdoai-os
senhor, eles não sabem o que fazer..."
(Barão
de Itararé)
A verdadeira dimensão da crise brasileira está
hoje cada vez mais clara para todos. Apenas alguns fanáticos que fazem do PT
sua religião pensam que a crise é uma "invenção da mídia golpista". O mais grave, no entanto, é que diante dela o governo bate cabeça, sem saber o que fazer. Há dois
meses, o presidente do senado Renan Calheiros anunciou a "Agenda
Brasil", uma série de medidas para "salvar o Brasil". Foi
saudado e elogiado pela Presidente, mas três dias depois a Agenda foi esquecida
e ninguém mais falou dela. Em reunião no Senado, em setembro, o Ministro Levy
disse que a CPMF estava em discussão dentro do governo. Foi interrompido pela
Presidente da Comissão Mista do Orçamento, Rose de Freitas que falou: "Não
está não! O Ministro Nélson Barbosa me disse que está decidida a criação da
CPMF!" No mesmo dia o presidente do PT e lula discursaram a favor da CPMF,
mas no dia seguinte a presidente anunciou que a CPMF estava enterrada. Agora em outubro, o debate sobre a CPMF voltou e o governo a apresenta como a última tábua de salvação, mas nada indica que o Congresso vai aprová-la...
A presidente Dilma corre o risco de acabar o seu primeiro ano de mandato sem ter tomado nenhuma medida objetiva para enfrentar a crise. O ministro
Levy já anunciou para a presidente e para o Ministro Jaques Wagner que ou o governo toma medidas urgentes de controle do déficit ou a situação vai ficar dramática. Atolado na crise que ele próprio criou, o governo não consegue agir. A sensação é de que o país está sem rumo, à
deriva.
"Loucura é querer resultados
diferentes fazendo tudo exatamente igual!" (Einstein)
Na verdade, esta crise não começou agora. É o
resultado de um modelo de desenvolvimento que privilegiou a inserção de
brasileiros no mercado consumidor via aumento artificial do poder de consumo.
Como apontou a jornalista Eliane Cantanhêde em seu artigo no Estado de São Paulo, "Redistribuição de
renda não se faz com geladeiras e fogões, mas via saúde, educação, ciência,
tecnologia, produtividade e competitividade”. Ao privilegiar o estímulo ao consumo, conseguimos
colocar mais brasileiros no mercado consumidor. Agradamos os banqueiros (que
nunca ganharem tanto dinheiro como nos últimos 13 anos), grandes grupos nacionais
e multinacionais e os políticos do partido do governo, que conseguiram se
reeleger. Mas a conta chegou...
A questão é: quem vai pagar esta conta? Em geral,
quem mais perde com a crise, a recessão e a inflação são os que tem menos para
perder, mas o pior é que estamos sempre a espera do "salvador da
pátria", do cara que vai ter "coragem para enfrentar as elites para
defender o povo”. Foi assim com o Collor e com lula. E demos com os burros n´água...
Na crise, CRIE soluções
Precisamos buscar um outro caminho. Sem gurus.
Sem delegação de responsabilidades. Sem paternalismos. O Brasil precisa deixar
de ser o país do futuro e dos sonhos para se transformar no país do presente, da realidade, da criatividade e do trabalho. E isto só vai
acontecer quando nos convencermos que a esperança somos nós. Vamos ter um enorme trabalho para reconstruir o país depois desses anos de um
governo populista, ineficiente e corrupto. E para este trabalho vamos precisar de todo mundo!
Mãos e cérebros a obra!
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