"Não quero faca nem queijo. Quero é fome" (Adélia Prado)
Uma coisa eu aprendi ao longo dos meus 28 anos como professor: ninguém ensina nada a ninguém. As pessoas é que aprendem. Se quiserem... Como nos lembra Rubem Alves, "O comer começa na fome. Se não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo”.
Assim é com a educação. Se alguém tem fome de aprender a somar frações ou entender mais sobre a revolução francesa ele vai aprender, mesmo que o professor não ajude. Educar, portanto, é a arte de produzir fome...
Quando era menino, ficava vendo minha avó fazer quindins. Ela ia explicando o que estava fazendo e isto aguçava minha curiosidade. Quando o quindim ficava pronto eu estava louco de vontade de comê-lo.
É assim que vejo meu trabalho de professor e é por isto que este novo blog tem a foto de uma cozinha: educar é provocar a curiosidade, a fome de aprender. Não é dar a faca, o queijo, o anzol ou o peixe.
É por isto que neste blog vou falar de ciência das redes, complexidade e ativos intangíveis. Estou convencido que precisamos de uma nova forma de pensar e de novas ferramentas para viver no século XXI. Afinal, como disse Einstein, “insanidade é continuar pensando do mesmo jeito e fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.
Precisamos pensar e fazer diferente.
Vamos nessa?
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