quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A Lava Jato é uma inovação disruptiva que pode colocar o Brasil no século XXI

Disruptive innovation, a term of art coined by Clayton Christensen, describes a process by which a product or service takes root initially in simple applications at the bottom of a market and then relentlessly moves up market, eventually displacing established competitors. - See more at: http://www.claytonchristensen.com/key-concepts/#sthash.ZcMFECO9.dpuf
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"A disruptive innovation is an innovation that creates a new market and value network and eventually disrupts an existing market and value network, displacing established market leaders and alliances" (Clayton Christensen).


A inovação disruptiva não é uma inovação radical. Uma inovação radical traz um produto (ou serviço) totalmente novo, que não existia antes e cria um novo mercado. A internet foi uma inovação radical. O inovação disruptiva é uma inovação que dá acesso a um produto/serviço a uma população que antes não tinha acesso àquele produto ou serviço, seja porque ele era caro seja porque não estava ao alcance das mãos. Os computadores pessoais, por exemplo, não foram uma inovação radical. Os computadores já existiam (os mainframes), mas permitiram que muito mais pessoas pudessem usufruir desta tecnologia.

A justiça, no Brasil, sempre foi extremamente seletiva. Só iam parar na cadeia os pobres e aqueles que não têm condição de pagar excelentes advogados. Mesmo quando os ricos e poderosos eram culpados, seus advogados arrumavam um jeitinho dentro da lei para protelar a prisão até que o processo fosse arquivado. O Brasil sempre foi o paraíso dos corruptos.



A lava jato está mudando isto. Pela primeira vez em nossa história, empreiteiros, latifundiários, banqueiros e políticos estão vendo o sol nascer quadrado. A elite econômica e política, que sempre esteve fora do "mercado prisional" agora tem acesso a este "mercado". Trata-se, portanto, de uma inovação disruptiva...

Como toda inovação deste tipo ela provoca reações. Como nos lembra o escritor Guilherme Fiúza (clique aqui para ler a íntegra):

"O Brasil continua afogado no conto de fadas do oprimido – e, agora que Lula está no centro das investigações, a temperatura vai subir. Do já famoso e vexaminoso “manifesto de juristas” montado pelos advogados da Odebrecht, que comparava Moro aos trogloditas da ditadura, ao choro de petistas e seus artistas de aluguel contra a “criminalização” do filho do Brasil, assiste-se a uma rajada de tiros n’água. O estoque de clichês populistas não acaba – o que pode acabar é a proverbial paciência da opinião pública para engoli-los".
O que a elite econômica e política não contava é com a inteligência e astúcia da equipe que está à frente da operação Lava Jato. Nada foi feito ao arrepio da lei. Agem com sobriedade de forma a não permitir que as suas decisões sejam contestadas pelos tribunais superiores. Para desespero dos magnânimos advogados, antes acostumados a expedientes e artifícios para procrastinar as decisões, a Lava Jato está fazendo a justiça brasileira bater recorde de celeridade, sempre respeitando o amplo direito de defesa dos réus

A rapidez no julgamento é importante, afinal, como dizia Ruy Barbosa,"justiça lenta não é justiça", mas mais importante do que a celeridade dos processos é a competência com a qual eles estão sendo conduzidos. Ao invés de um ataque frontal, a estratégia da Lava Jato foi de uma desconstrução lenta e segura dos principais líderes e, em especial, do Capo di tutti capi, que é a expressão utilizada para designar "o chefe de todos os chefes" da máfia (ver definição aqui). A popularidade do "chefe de todos os chefes" encontra-se hoje tão baixa quanto a do partido que ele dirige e só assim a Lava Jato poderia chegar nele. Se começasse pelos líderes a operação teria sido abortada. Ao ir, como diria meu avô, "comendo pelas beiradas", a Lava Jato pode ir mapeando toda a rede que foi montada para se realizar o que o próprio Procurador Geral da República batizou de "o maior escândalo de corrupção do país".

O Brasil sempre foi, historicamente, um país onde as leis só se aplicavam aos pobres. Este é um dos motivos de nosso atraso econômico, político e social. Os países que se desenvolveram foram países onde as leis, de fato, eram iguais para todos. A Lava Jato pode ser a inovação que precisamos para colocar o Brasil no século XXI. Ela é um exemplo do Brasil competente e sério, que pode dar certo. Mas precisamos estar atentos. Os incomodados com a Lava Jato não vão aceitar que ela faça seu trabalho até o fim. Como nos lembra Fiúza,

"...esse pedaço de Brasil sério e raro não está fazendo nada além de trabalhar direito, sem partidarizações ou jogos de influências ocultas. ...(mas) agora está sendo caçado a céu aberto como peru em véspera de Natal. Claro que os caçadores são todos bonzinhos, sofridos e vítimas do peru ao qual tentam degolar. É a especialidade da casa. Você ainda vai ver muitas “reportagens” plantadas por essa elite cultural parasitária acusando a Lava Jato e Sergio Moro de arbitrariedades, condutas abusivas e caça às bruxas. O choro é livre"....
 Cabe a nós não deixar que isto aconteça, pois como nos disse Martin Luther King
"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons".

Não vamos nos silenciar. Defender a Lava Jato é lutar para viabilizar um futuro para o Brasil. Ainda teremos uma longa caminhada até colocarmos nosso país no rumo da sociedade do conhecimento. A Lava Jato não vai resolver todos nossos problemas, longe disso, mas como diria Lao Tsé, uma longa caminhada começa sempre com o primeiro passo. Vamos dá-lo, sem medos ou recuos.



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